Entrevista de Alycia Debnam-Carey para a W Magazine
Postagem por: Marina Brancher

Alycia Debnam-Carey de Fear The Walking Dead, a matadora de zumbis mais querida da TV, prefere a Semana da Moda ao invés das férias de primavera.

No meio da marca da semana da moda, até mesmo a fashionista mais experiente começa a sentir um pouco de fadiga. Mas esse não foi o caso da atriz australiana Alycia Debnam-Carey, que acabou de chegar em Nova York depois de uma viagem agitada ao Festival de Cinema de Veneza como uma convidada de Miu Miu. Mas a garota de 24 anos não parece desgastada. Na verdade, ela está particularmente brilhante e animada, conforme conta sobre a sua escapada italiana e os próximos planos na moda. Claro, esta é uma atriz que gasta seu tempo lutando contra zumbis enquanto tenta sobreviver à uma América pós-apocalíptica na série de sucesso da AMC, Fear the Walking Dead, a série spinoff de The Walking Dead, que retornou para a segunda metade de sua terceira temporada semana passada. Na série, Debnam-Carey interpreta Alicia Clark, uma típica adolescente forçada à se preparar para a ocasião quando sua vida se despedaça com, bem, o apocalipse zumbi. Na cidade para promover a nova série e participar de alguns desfiles de moda como Ulla Johnson e Dion Lee, a nativa de Sydney, Austrália falou com W sobre sua série de sucesso, pilotos sem sucesso e os pontos negativos de filmagem no México durante as férias de primavera.

Vi que você estava no Festival de Cinema de Veneza. Como foi essa experiência?

É tão encantador. É tão mágico esse lugar. A primeira vez que fui lá, eu tinha 15 anos com meus pais, então não consegui vinvenciá-lo como adulta. E Miu Miu é incrível. Eles têm um incrível grupo de mulheres. É tão divertido, e você está na presença de mulheres realmente pensativas, comprometidas, inteligentes e também estilosas. A coisa toda parecia boa demais para ser verdade. Era como beber Aperol Spritzes e usar Miu Miu. E Laura Harrier, que é minha amiga, estava lá, então isso foi divertido, e Rowan Blanchard, que é um doce. Estou apaixonada por ela. E eu não tinha ideia de que ela era tão jovem. Ela tem, o quê, 15 anos? Tenho 24, e eu estava tipo, “eu preciso envelhecer um pouco”.

Quantos anos você tinha quando começou a atuar?

Comecei quando era bem jovem. Minha mãe é uma escritora de televisão infantil, então fiquei envolvida e por perto desde uma idade muito jovem. Quando eu tinha oito anos eu fiz meu primeiro filme com Rachel Ward e Bryan Brown, que são uma dupla de produtores e diretores australianos muito respeitada, e isso mudou toda a minha perspectiva sobre o que eu poderia fazer e ser na vida. Daquilo, eu continuei fazendo. E durante meu último ano de escola, eu decidi que eu iria para o exterior para experimentar.

Qual foi o primeiro emprego que você conseguiu depois de se mudar para Los Angeles?

Eu consegui um filme de terror chamado Where the Devil Hides (The Devil’s Hand ou Onde o Diabo se Esconde). É… você sabe, um filme de terror. Mas foi o primeiro filme de longa duração que já fiz e com ele obtive meu visto e eu poderia começar a trabalhar. Meu primeiro ano foi incrível, e consegui alguns empregos. O segundo ano foi sem resposta total. Não encontrei nenhum emprego, o que foi bem desanimador. Eu estava me aproximando das coisas, mas nunca trabalhando mesmo. Mas isso é bem assim em L.A. e é muito assim nesse trabalho. Você não pode fazê-lo a menos que esteja pronto para enfrentar muita rejeição. Você simplesmente não pode.

Você já pensou em voltar para casa?

Não. O primeiro ano especialmente, eu tinha uma visão periférica. Eu estava tão determinada, tipo “Você não vai me enviar para casa. Eu não vou a lugar algum.” Às vezes, essa energia forte ajuda.

Quando as coisas mudaram?

É engraçado porque TV não era algo que eu queria fazer. Eu queria fazer filmes. Eu tinha recusado muitas séries anteriormente, porque eu não podia me imaginar estando em um série por tanto tempo e fazer apenas uma coisa. Mas é interessante como agora a TV explodiu; são capítulos em um livro ao invés de um romance só. E especialmente agora que os estúdios estão fazendo tanto filmes de super-heróis ou sequências. Mas eu consegui [série distópica da CW] The 100, quando ainda tinha essa ideia de “Não sei se deveria estar fazendo TV”. Mas eu sabia que era uma personagem legal.

Como foi essa primeira experiência de televisão?

Você aprende muita técnica. Você tem que estar muito consciente dos empregos de todos os outros, tanto quanto os seus. É difícil porque você não consegue passar tanto tempo em seu próprio material, porque você recebe cenas no último momento. Mas você também obtém um incrível arsenal de conhecimento de filmagem de TV. Você conhece o que é importante, e eu precisava disso. Eu não poderia ter feito nada maior do que isso. Eu olho para essas crianças que estão estrelando filmes enormes e fico maravilhada com o quão bom eles estão. Claro que você tem uma ótima produção atrás de você, mas muita coisa está em você quando você tem que anunciar uma franquia gigante. Eu penso em quanto eu aprendi em fazer televisão e é tão inestimável.

Como Fear the Walking Dead acabou acontecendo?

Na verdade, Laura Harrier e eu fizemos um piloto juntas chamado Galentine em Utah. Era um piloto de Ridley Scott e nós ficamos tipo, “Isso vai ser incrível”, e simplesmente não foi a lugar nenhum. Mas está tudo bem, eu consegui uma amizade incrível disso. Tínhamos acabado de receber o não, e eu não tinha um trabalho de novo, mas eles me arranjaram para a personagem [Alicia Clark], e tudo aconteceu muito rapidamente.

Você já era uma fã de The Walking Dead?

Eu não tinha assistido. Eu fiz ums rápida maratona. Eu assisti três temporadas em uma semana. Tive que parar porque estava ficando muito intenso e eu estava trabalhando nisso enquanto assistia. Então, de início, eu não tinha absolutamente a menor ideia – eu sabia que era algo, mas não até que ponto. Mas, às vezes, é melhor começar assim, ou então você enlouquecer.

Quando você percebeu que esse fenômeno era tão grande?

Provavelmente com a primeira Comic Con que fizemos. Eu estava no painel na frente de 6.000 pessoas, e todos estávamos calados e assustados. As pessoas nos alertaram, mas foi quando a ficha caiu. Era muito maior que esperávamos. Nós esperávamos o suficiente, mas você realmente vê um outro nível disso tudo na Comic Con.

Como é estar em uma série-irmã de algo tão intensamente popular? Você sentiu uma pressão adicional?

Era muito importante para nós distinguirmos que essa série era muito diferente. Era difícil garantir que as pessoas soubessem que não era a mesma coisa. Tem seu próprio estilo. Não é uma história em quadrinhos. Em The Walking Dead, há esses personagens maiores que a vida, mas com nossa série é mais um drama familiar em muitos aspectos. E acho que foi difícil para as pessoas fazerem a transição.

O que a atraiu para a personagem da Alicia?

Foi bom ter um personagem que teve um crescimento real. Esta é uma personagem que passou por ser uma adolescente normal antes do apocalipse para alguém que realmente foi devorado por isso. E não necessariamente de uma maneira “durona”. Claro que ela fica incrível fazendo tudo, mas houve algo muito obscuro, muito real e muito traumático. É incrível passar por todas essas emoções e poder explorar a jornada completa de uma pessoa, e como elaschegam até onde estão.Frequentemente você vê alguém no meio desta história, onde é tipo, “E agora eles são tão legais, são guerreiros durões”. Isso me pareceu uma elevada de nível, e agora eu consigo dar às pessoas exatamente isso.

Onde você filma a série?

Estávamos filmando no México, o que foi ótimo. Eu tinha em mente que ia ser mais “Eu estou na praia bebendo uma piña colada e pegando um bronzeado”, e não foi bem assim. Mas ainda era ótimo. Mas quando o assunto é férias de primavera, eu nunca quero chegar perto delas de novo. Tinham crianças soltando fogos de artifício da varanda no nosso hotel às 3 da manhã.

Você pelo menos chegou a participar de alguma das festas?

Eu não teria nem querido, para ser honesta. Não acho que elas são o tipo de festas em que você quer estar.

 

Tradução e Adaptação – Marina Brancher, ADCBR.

Fonte

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