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O site SciFiNow, publicou ontem um artigo onde fala um pouco sobre as mudanças enquanto Fear The Walking Dead entra na segunda metade da temporada 2. Eles falaram com os atores Alycia Debnam-Carey, que interpreta Alicia, e Colman Domingo, que interpreta Victor Strand, para descobrir o que está para vir.
Debnam-Carey promete “muito mais ação vindo, o que mudará Alicia em longo prazo,” enquanto Domingo está aguardando ansiosamente para ver como o laço crescente de Strand com a família o está mudando. “Acho que ele é alguém que é bastante controlado sobre exatamente o que ele deixará entrar em sua vida e o que não deixará… De uma maneira estranha, ele acha que os Clarks estão se tornando a coisa que ele nunca teve ou achou que precisava e queria, possivelmente, o que era uma família. E agora que ele está conseguindo uma, ele não sabe o que fazer com ela.”
A série se mudou para o México para a segunda metade da temporada, o que Debnam-Carey diz que “deu à série um visual e sentimento completamente diferentes, o que eu amo, e isso muda os temas da série também. Tem todo um elemento espiritual e estranhamente religioso nessa temporada, puramente por causa da cultura que existe naquela área, as superstições e tradições.”
“Pareceu que estávamos fazendo episódio atrás de episódio e que tinha uma conversa sobre fé,” Domingo diz, “e percebi que ela é uma coisa enorme, as pessoas ficavam tentando examinar quem eles são. Se você não tem mais nada, no que você acredita?”
A série também está se diferenciando de sua série-mãe, The Walking Dead, e enquanto Domingo ama interpretar um personagem original (“Quando Strand entra, é como, ‘o que é isso?’ porque o público nunca viu isso, possivelmente. Eu, pessoalmente, não acho que tenha visto um personagem como Strand na televisão”), Debnam-Carey está realmente interessada em ver onde as duas séries irão acabar.
“Onde quer que The Walking Dead e nossa série acabem, estarei bastante interessada em ver o quão diferente são os dois grupos, e se eles são muito diferentes, ou se eles se tornaram o mesmo… Talvez os dois se tornem entorpecidos, selvagens e primitivos, ou um grupo ficou assim, mas o outro encontrou outra maneira de sobreviver?… Apenas o tempo dirá.”
Tradução e Adaptação ADCBR.
“Nosso grupo se depara com um hotel, o que foi uma ótima ferramenta para a introdução de novos personagens. Incluindo novos personagens dos lugares onde estávamos filmando. Então estamos filmando no México, e finalmente podendo apresentar de fato as pessoas deste país, e isso foi muito bom pois a dinâmica é totalmente diferente. A língua, com a qual podemos brincar, e a cultura, então isso foi bem empolgante. Definitivamente deu um sabor diferente.”
“Eu adoro trabalhar em locação, pois ela muda o tempo todo, tudo é novo e excitante, e você tem a oportunidade de conhecer tantos lugares novos e bacanas, e se envolver no ambiente. Mas isso também significa que sim, você está longe de casa, e não está no mesmo espaço. E especialmente trabalhando no México também, há muitas diferenças. Como a barreira da linguagem, e a comida, que ao mesmo tempo eram fantásticas.”“Como alguém que é terrível para aprender novas línguas, para mim passar meses em um país diferente é quase tão intimidador quanto lutar com zumbis. Minhas habilidades de comunicação provavelmente seriam as mesmas em ambas as situação, ou não. De qualquer forma, eu amo que Fear the Walking Dead pode utilizar cidadãos locais, das diferentes locações, para dar mais autenticidade aos episódios.”
Em um artigo publicado pelo site CulturaOcio, Alycia Debnam-Carey confessou que ela tem “mais medo da fama do que de zumbis”.
Por causa do copyright no site, não podemos traduzir todo o artigo. Então confiram as tradução de trechos dele, logo abaixo:
“Eu não entrei nessa por causa da fama, e sim porque eu amo atuar, eu quero escrever e até me tornar uma diretora no futuro. Eu tenho mais medo da fama do que de zumbis, mas estou aos poucos me acostumando.”A atriz demonstrou entusiasmo por filmes e séries de ação, um gênero onde ela está sendo mais respeitada por causa de projetos como Into the Storm e The 100. “Eu amo trabalhar nesses shows, eles são tão divertidos, e não é sempre que se tem a oportunidade de fazê-los. Além do mais, você ganha habilidades como manusear armas, e várias outras coisas que não são comuns no dia a dia.”“Se a equipe descobre que você gosta de fazer algo, eles vão te obrigar a fazer ainda mais. Isso aconteceu com o Cliff (Curtis), que se arrependeu de dizer que gostava de cenas na água porque fizeram ele filmar mais cenas dentro de tanques de água gelada.”“Eu quero ter certeza de que estou evoluindo acima de tudo. Eu odeio ficar presa a algo, pois nessa profissão você tem que aprender rápido.”“Eu sei que é comum dizer isso, mas eu não esperava esse sucesso. Eu estava passando por uma fase onde colocava toda a minha energia na tentativa de conseguir um papel, e os fracassos me abalavam profundamente. Eu fui para a audição sem dar muita importância, pois eu não gosto desse gênero, especialmente o terror e os zumbis, mas quando eu li o roteiro fiquei convencida.”“Eu tento não pensar muito sobre se vão me matar, como em Game of Thrones ou esses shows onde é moda matar personagens principais. Quando entramos nisso, todos sabíamos que poderia acontecer. No entanto, eu prefiro que eles façam isso porque está no roteiro/é uma necessidade da história, do que porque o time não gosta de mim ou querem se livrar de mim.”
O site tvafterdark.com, publicou recentemente um artigo onde destaca Alycia como a “rouba cena”, em seus papeis nas séries Fear The Walking Dead e The 100.
Confiram todo o artigo traduzido abaixo:
Muitos julgaram Alicia Clark na primeira temporada como uma adolescente chata e chorona – até que ela provou que todos estavam errados em “Captive”.Alicia Clark era uma excelente estudante secundária, com um namorado, que iria para Berkeley. Não, ela não era dessas que decapitam pessoas, mas alguém suspeitava que ela fosse? Logo de cara?À medida que a família de Alicia se despedaçava, seu irmão viciado em drogas, Nick (Frank Dillane), entrava novamente em sua vida. A demonstração sutil de desamparo de Debnam-Carey foi estupenda. Ela estava presa ao amor que sente por Nick. Desamparada ao lamentar sua juventude e seus objetivos, tirados dela. E foi a delicadeza de Debnam-Carey com a personagem de Alicia que fez ser tão fácil se identificar com ela.Na segunda temporada, Debnam-Carey pode usar mais suas habilidades de atuação. Facilmente Alicia poderia ser uma chata que ninguém gosta. Entretanto há algo essencialmente humano que nos faz seguir torcendo por ela. Ficamos com a impressão que continuaremos a torcer enquanto ela cresce.Uma adolescente que foi manipulada em colocar sua família e amigos como alvos, Alicia os manipulou de volta. Sua forma sorrateira de enganar brilhou em “Captive”. Devastada pela traição de seu sequestrador, a vingança de Debnam-Carey e sua determinação em salvar Travis (Cliff Curtis) foram intensas. Muito pode ser transmitido com um tapa raivoso na cara usando uma prancheta. Igualmente, com os olhos emotivos de Debnam-Carey. Isso foi mostrado na primeira metade da segunda temporada, quando Nick foi embora. Aflição não precisa ser barulhenta. Ela só precisava estar presente nos olhos de Debnam-Carey, e isso foi suficiente.É trapacear se eu disser que Debnam-Carey rouba a cena em dois shows? Não, pois ela é uma ladra de cenas em Fear the Walking Dead, e é que sustenta o show em The 100.Primeiramente, e com um reconhecimento enorme à Eliza Taylor, o duo fez um show impossível de se assistir se tornar suportável (aplausos também para Lindsey Morgan). A Lexa arrasadora de Debnam-Carey era extremamente diferente de Alicia Clark. E não somente pela fato de Alicia não saber usar duas espadas simultaneamente.Jovem e magra, era de tirar o fôlego vê-la comandar impiedosamente a audiência na vida real, e os súditos nas telas. Por exemplo, com um levantar de sua mão. Dizer “nos deixe” com firmeza. A difícil língua “Trigedasleng” dos Grounders. O sotaque americano impecável (99.9% das vezes).Debnam-Carey atuou com Henry Ian Cusick, Adina Porter, Brenda Strong e Zach McGowan. E nem uma vez ela vacilou. Nenhuma vez ela foi superada por nomes tão renomados. Na verdade, sua performance foi ainda melhor. Consequentemente, não é mentira dizer que The 100 não havia tido muito, se é que algum, clamor da crítica até que a Lexa de Debnam-Carey apareceu.Ainda mais, ela era estóica, mas não chata. Poderosa, mas terna. Dura, mas tão amável. Graciosamente, Debnam-Carey representou um paradoxo tempestuoso em forma de comandante. Como resultado, também mostrou uma miríade de emoções. Ela era a Caixa de Pandora. Uma vez aberta para jamais ser fechada, e assim seu legado viverá para sempre. Nunca um show foi tão descaradamente roubado por uma atriz convidada recorrente, e isso é exatamente o que Debnam-Carey fez.Debnam-Carey é jovem, mas incrivelmente talentosa. Ela poderia ser chamativa, dar performances exageradas e emotivas – mas suas nuances e natureza sutil são sublimes.É verdade que performances chamativas encantam o público de cara. No entanto, Debnam-Carey manteve calma à medida que o mundo de Alicia desabava. Ela se transformou de uma adolescente que revirava os olhos a uma alma abandonada. Foi a solidão que ela assumiu de forma elegante quando Alicia foi enganada. Consequentemente, Debnam-Carey mostrou uma jovem garota, silenciosamente buscando uma alma gêmea.Além disso, sua habilidade para se igualar ao calibre de Kim Dickens, Colman Domingo e Cliff Curtis foi admirável. Mas foi o relacionamento entre ela e Nick que nos conquistou. A forma cautelosa com que Debnam-Carey interpretou. Muito esperta para cair nos truques dele, mas o amando demais para deixá-lo. Então, quando Nick foi embora no finale da metade da temporada, os olhos de Alicia continham um mundo de tristeza enquanto seu rosto permanecia estoico.Ainda mais, é melhor quando se pode fazer uma comparação com outro papel bom. Em contraste, como a Comandante Lexa, suas nuances eram ainda mais refinadas. Sua postura era rígida e formal ao redor de seus súditos, com mão unidas à sua frente. Ao contrário, com Clarke ela relaxava, suavizando olhos cheios de afeição. Seu tom de voz podia ser duro, ou com Clarke, suave e íntimo. Lexa nunca era monótona. Era precisa, e muitas vezes pensativa. Mas a construção compreensiva e dinâmica de Debnam-Carey fez Lexa ser icônica.Propriedade. Quente.Não deve haver nenhum show-runner que não queira Alycia Debnam-Carey. É bom que ela está num dos spin-offs de maior sucesso na televisão a cabo. A estreia da primeira temporada de Fear the Walking Dead destruiu todos os recodes anteriores. Jason Rothenberg deve estar se batendo, apesar do talento de Debnam-Carey ultrapassar de longe The 100. Ela é destinada ao topo, e Fear the Walking Dead é exatamente o que The 100 não é.Parece que a segunda metade da temporada de Fear the Walking Dead está pronta para que Debnam-Carey mostre seu talento. O trailer da San Diego Comic Con mostrou alguns desenvolvimentos empolgantes para ela. E nós temos sorte. Não existem tantas atrizes jovens com suas sutilezas. É sorte que a televisão achou um pote de ouro nela. Debnam-Carey é naturalmente encantadora. Um farol de luz jovem e sincero em nossas telas. Ela é um camaleão. Ela poderia interpretar literalmente qualquer papel, em qualquer história, e nos convencer.
Um novo artigo sobre Alycia, está disponível na Revista W Magazine, edição de Setembro.
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Foto (via @BrLovers no Twitter)
Confiram o pequeno artigo traduzido logo abaixo:
Como Lexa, a comandante lésbica dos clãs Grounders na série sci-fi The 100 da CW, Alycia Debnam-Carey recebeu uma onda de elogios tanto de fãs quanto críticos – além da comunidade LGBTQ. Então em março passado, a personagen da atriz australia de 23 anos teve um fim trágico, incitando um diálogo por Hollywood sobe quais personagens de TV são mortos e por quais motivos. ” The 100 tem fãs tão ferosmente apaixonados. Eles criaram um movimento,” diz Debnam-Carey, que se tornou uma causa célebre da noite para o dia, “o fandom adolescente é tão poderoso. Qualquer escolha que eles fazem na cultura pop força o resto do mundo a tomar conhecimento.” Para Debnam-Carey, a vida segue. Ela recentemente reprisou seu papel de Alicia Clark, uma estudante modelo em Fear the Walking Dead da AMC, um show imensamente popular com um demográfico bem maior, mas que também se passa num mundo pós-apocalíptico. “Essa ideia de fim do mundo está no subconsciente de todo mundo.”
Tradução e Adaptação ADCBR.